segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

AIDS Felina



Olá pessoal, como foram de festas? Espero que tudo esteja bem e continue melhor ainda neste ano que se inicia.

Tenho recebido alguns contatos por e-mail e/ou cometários no blog, solicitando informações sobre AIDS Felina ou Imunodeficiência Felina, assunto pouco conhecido pela população.

Em pesquisa na net, achei algumas publicações na Folha de São Paulo, e um Estudo Cientifico onde posto abaixo um resumo apenas para esclarecimento.

O FIV (Vírus da Imunodeficiência Felina) é popularmente conhecido como Aids felina, e debilita a capacidade do organismo do animal podendo ocasionar a morte. Semelhante a Aids humana, o animal contaminado pelo FIV, apresenta sintomas variados como fácil aquisição de doenças, baixa imunidade e anemia.

Por ser uma doença recentemente descoberta, não possui vacina para a cura e/ou prevenção de felinos contaminados através de mordidas e arranhões. Mas pode ser evitada quando fornecido um bom tratamento ao animal, castração, visitas ao médico veterinário e evitando contato com gatos de rua.

A Aids Humana (HIV - Vírus da Imunodeficiência Humana) teve sua primeira aparição no início da década de 80 nos Estados Unidos e, em 1981, foi definida como o Vírus da Imunodeficiência Adquirida. Em 1986, apenas cinco anos após a descoberta oficial do Vírus da Imunodeficiência Humana, o primeiro caso de Aids felina ocorreu.

Pertencente a mesma subfamília do HIV, o FIV (Vírus da Imunodeficiência Felina) apresenta grande similaridade em relação ás seqüências gênicas e ao ciclo replicativo e é um dos modelos mais promissores para o estudo da Aids Humana, porém, se difere em alguns aspectos, tais como, a transmissão, que não acomete a outras espécies e ao homem, e a definição, que não é dada como doença, e sim como um meio que proporciona mais suscetibilidade a contaminações no animal.

O FIV ataca os linfócitos, células de defesa, debilitando a capacidade do organismo do animal e ocasionando infecções. A percepção do FIV positivo se dá por sintomas característicos como a vulnerabilidade a outras doenças. Porém, existe o portador assintomático, que passa anos sem apresentar sintomas, e só é detectado por exames de sangue, com o teste ELISA feito no Brasil.

A contaminação do felino é dada por mordidas ou arranhões de gatos infectados por FIV, e não por contato sexual como é o caso do HIV. Geralmente, os gatos FIV positivo são machos e de rua, onde a concentração é alta e a taxa de estresse é contínua, o que pode ocasionar o aparecimento do vírus.

Na ocorrência de anormalidades em relação á saúde do felino, a detecção de um possível gato soropositivo, é feita a partir do surgimento de sintomas como diarréia persistente, problemas respiratórios, febre, emagrecimento, anemia, infecções e mais raramente a morte.

Por ter sido descoberta á pouco mais de duas décadas somente, ainda é inexistente uma vacina para prevenção da Aids felina, portanto, a posse responsável é o tratamento fornecido. Através de cuidados com a higiene do animal, vacinação em dia, alimentação saudável, castração e visitas freqüentes ao médico veterinário, é possível eliminar as chances de contaminação em gatos domésticos. Mas, esforços devem ser direcionados para evitar o contato de gatos potencialmente infectados com gatos FIV negativos.

Mas caso o gato seja soropositivo, a luta pela vida do felino é muito válida, principalmente para o dono do animal, já que o amor que lhe foi fornecido é eterno. Os cuidados, apesar de redobrados, são essenciais para a manutenção da vida do animal, então alimentos ricos em sais minerais, alimentação balanceada e inserção de medicamentos na dieta são recomendados, assim como amor e muito carinho.

Infelizmente, o preconceito é nítido quando o tema é Aids. Humano ou animal, esse vírus gera muito mais que doenças, ele gera abandono.
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8 comentários:

  1. nem imaginava que isso existia o.o'
    tem uma brincadeira pra vc la no blog ^^
    feliz 2010 !!!

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  2. Super esclarecedor, achava que também passava pra gente! O Bom é saber que dá pra ir tratando e dando uma vida digna ao nosso amigo!
    Beijo

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  3. Na realidade o que mata com certeza é o preconceito e a desinformação. Angelique, obrigada pelo carinho e por mais este texto eclarecedor. Beijossss

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  4. De vertaler doet het niet :(
    groetjes knuffels van ons
    Kareltje =^.^=
    Anya :)

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  5. Bom Ano de 2010!
    Sempre interessante o que escreves e sempre didático!
    Ronrons e marradinhas

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  6. ola
    já tive um gato com sida
    infelizmente ele tava sempre com febre e não comia
    durante 3 meses demos-lhe de comer á força mas era muito dificil pois ele era bastante grande
    fizemos mais testes e ele tava com uma anemia forte
    tivemos de adormecer
    por sugestão do vet
    nessa altura tinha mais 3 gatos
    agora tenho 15 mas não vão á rua e estão todos esterilizados
    se quiseres conhecê-los passa lá no meu blog

    bjs fernanda

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  7. Um gato de rua, que tenho vindo a alimentar e cuidar, foi atacado por um cão e ficou cheio de ferimentos bem feios. Levei-o ao veterinário e iniciou-se o tratamento. Embora os ferimentos estejam ligeiramente melhores, o gato não come nem bebe água. Ficou internado esta noite. O gato tem sida.Será que vai conseguir recuperar destes ferimentos ou, tendo um sistema imunológico frágil, vai sucumbir aos ferimentos?

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  8. POR FAVOR,MEU GATO FOI DIAGNOSTICADO COM ESTA MALDITA DOENÇA,NÃO AGUENTO MAIS VE-LO SOFRER EM SILENCIO,FAREI QUALQUER COISA PARA SALVA-LO,EU IMPLORO SUA AJUDA,ME FALE QUAL É O TRATAMENTO MELHOR.......................

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Eu, Miúcha, Tica, Teca, Nito e Lillo
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