sábado, 31 de outubro de 2009

Hoje é Halloween!

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A palavra Halloween tem origem na Igreja católica. Vem de uma corrupção contraída do dia 1 de novembro, ("Dia de Todos os Santos"), é um dia católico em homenagem aos santos. Mas, no século V DC, na Irlanda Céltica, o verão oficialmente se concluía em 31 de outubro. O feriado era Samhain, o Ano novo céltico. Alguns bruxos acreditam que a origem do nome vem da palavra hallowinas - nome dado às guardiãs femininas do saber oculto das terras do norte (Escandinávia).

O Halloween marca o fim oficial do verão e o início do ano-novo. Celebra também o final da terceira e última colheita do ano, o início do armazenamento de provisões para o inverno, o início do período de retorno dos rebanhos do pasto e a renovação de suas leis. Era uma festa com vários nomes: Samhain (fim de verão), Samhein, La Samon, ou ainda, Festa do Sol. Mas o que ficou mesmo foi o escocês Hallowe'en.

Uma das lendas de origem celta fala que os espíritos de todos que morreram ao longo daquele ano voltariam à procura de corpos vivos para possuir e usar pelo próximo ano. Os celtas acreditavam ser a única chance de vida após a morte. Os celtas acreditaram em todas as leis de espaço e tempo, o que permitia que o mundo dos espíritos se misturassem com o dos vivos.

Como os vivos não queriam ser possuídos, na noite do dia 31 de outubro, apagavam as tochas e fogueiras de suas casa, para que elas se tornassem frias e desagradáveis, colocavam fantasias e ruidosamente desfilavam em torno do bairro, sendo tão destrutivos quanto possível, a fim de assustar os que procuravam corpos para possuir,(Panati).

Os Romanos adotaram as práticas célticas, mas no primeiro século depois de Cristo, eles as abandonaram.

O Halloween foi levado para os Estados Unidos em 1840, por imigrantes irlandeses que fugiam da fome pela qual seu país passava e passa ser conhecido como o Dia das Bruxas.

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Doces ou Travessuras ("Trick-or-Treat")

A brincadeira de "doces ou travessuras" (trick or treat) é originária de um costume europeu do século IX, chamado de "souling" (almejar). No dia 2 de novembro, Dia de Todas as Almas, os cristãos iam de vila em vila pedindo "soul cakes" (bolos de alma), que eram feitos de pequenos quadrados de pão com groselha.

Para cada bolo que ganhasse, a pessoa deveria fazer uma oração por um parente morto do doador. Acreditava-se que as almas permaneciam no limbo por um certo tempo após sua morte e que as orações ajudavam-na a ir para o céu.


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Jack O'Lantern (Jack da Lanterna)

A vela na abóbora provavelmente tem sua origem no folclore irlandês. Um homem chamado Jack, um alcoólatra grosseiro, em um 31 de outubro bebeu excessivamente e o diabo veio levar sua alma. Desesperado, Jack implora por mais um copo de bebida e o diabo concede. Jack estava sem dinheiro para o último trago e pede ao Diabo que se transforme em uma moeda. O Diabo concorda. Mal vê a moeda sobre a mesa, Jack guarda-a na carteira, que tem um fecho em forma de cruz. Desesperado, o Diabo implora para sair e Jack propõe um trato: libertá-lo em troca de ficar na Terra por mais um ano inteiro. Sem opção, o Diabo concorda. Feliz com a oportunidade, Jack resolve mudar seu modo de agir e começa a tratar bem a esposa e os filhos, vai à igreja e faz até caridade. Mas a mudança não dura muito tempo, não.

No próximo ano, na noite de 31 de outubro, Jack está indo para casa quando o Diabo aparece. Jack, esperto como sempre, convence o diabo a pegar uma maçã de uma árvore. O diabo aceita e quando sobe no primeiro galho, Jack pega um canivete em seu bolso e desenha uma cruz no tronco. O diabo promete partir por mais dez anos. Sem aceitar a proposta, Jack ordena que o diabo nunca mais o aborreça. O diabo aceita e Jack o liberta da árvore.Para seu azar, um ano mais tarde, Jack morre. Tenta entrar no céu, mas sua entrada é negada. Sem alternativa, vai para o inferno. O diabo, ainda desconfiado e se sentindo humilhado, também não permite sua entrada. Mas, com pena da alma perdida, o diabo joga uma brasa para que Jack possa iluminar seu caminho pelo limbo. Jack põe a brasa dentro de um nabo para que dure mais tempo e sai perambulando. Os nabos na Irlanda eram usados como seu "lanternas do Jack" originalmente.

Mas quando os imigrantes vieram para a América, eles acharam que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos. Então Jack O'Lantern (Jack da Lanterna) na América passa a ser uma abóbora, iluminada com uma brasa. Sua alma penada passa a ser conhecida como Jack O'Lantern (Jack da Lanterna). Quem presta atenção vê uma luzinha fraca na noite de 31 de outubro. É Jack, procurando um lugar.

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Alguns significados simbólicos

A abóbora: simboliza a fertilidade e a sabedoria
A vela: indica os caminhos para os espíritos do outro plano astral.
O caldeirão: fazia parte da cultura - como mandaria a tradição. Dentro dele, os convidados devem atirar moedas e mensagens escritas com pedidos dirigidos aos espíritos.
A vassoura: simboliza o poder feminino que pode efetuar a limpeza da eletricidade negativa. Equivocadamente, pensa-se que ela servia para transporte das bruxas.
As moedas: devem ser recolhidas no final da festa para serem doadas aos necessitados.
os bilhetes com os pedidos, devem ser incinerados para que os pedidos sejam mais rapidamente atendidos, pois se elevarão através da fumaça.
A aranha - simboliza o destino e o fio que tecem suas teias, o meio, o suporte para seguir em frente.
O morcego - simbolizam a clarividência, pois que vêem além das formas e das aparências, sem necessidades da visão ocular. Captam os campos magnéticos pela força da própria energia e sensibilidade.
O sapo - está ligado à simbologia do poder da sabedoria feminina, símbolo lunar e atributo dos mortos e de magia feminina.
O gato preto - símbolo da capacidade de meditação e recolhimento espiritual, autoconfiança, independência e liberdade. Plena harmonia com o Universo

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As Bruxas

As bruxas têm papel importantíssimo no Halloween. Não é à toa que ela é conhecida como "Dia das Bruxas" em português. Segundo várias lendas, as bruxas se reuniam duas vezes por ano, durante a mudança das estações: no dia 30 de abril e no dia 31 de outubro. Chegando em vassouras voadoras, as bruxas participavam de uma festa chefiada pelo próprio Diabo. Elas jogavam maldições e feitiços em qualquer pessoa, transformavam-se em várias coisas e causavam todo tipo de transtorno.

Diz-se também que para encontrar uma bruxa era preciso colocar suas roupas do avesso e andar de costas durante a noite de Halloween. Então, à meia-noite, você veria uma bruxa!

A crença em bruxas chegou aos Estados Unidos com os primeiros colonizadores. Lá, elas se espalharam e misturaram-se com as histórias de bruxas contadas pelos índios norte-americanos e, mais tarde, com as crenças na magia negra trazidas pelos escravos africanos.

O gato preto é constantemente associado às bruxas. Lendas dizem que bruxas podem transformar-se em gatos. Algumas pessoas acreditavam que os gatos eram os espíritos dos mortos. Muitas superstições estão associadas aos gatos pretos. Uma das mais conhecidas é a de que se um gato preto cruzar seu caminho, você deve voltar pelo caminho de onde veio, pois se não o fizer, é azar na certa.

PhotobucketE aqui vou eu pessoal!!!!

Um Feliz Dia das Bruxas pra todos vocês! Photobucket

Referências: Folha de São Paulo
Estadinho (30/10/1999)
Guia dos curiosos


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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

100 Seguidores e mais de 13.000 visitas ao blog

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Puxa, pra quem nada entendia de blogs, tenho a felicidade de dizer que aqui tenho 100... 100 amigos SHOW, por que sem vocês este blog não teria razão de existir.

.... amigos que me dão dicas show de bola, fazem de meu dia um show, seja em críticas, em elogios...

.... amigos que partilham de momentos tristes e angustiantes, outros alegres...

... amigos que me fazem falta diariamente...

... amigos onde eu gostaria de estar fisicamente mais presente na vida deles, de poder abraçar forte e de ser abraçada, de tomar um café com bolinho de chuva, de falar ao telefone, de saber como é a voz, a cor dos olhos, o calor da pele.

É muito bom estar e ter vocês por aqui. Mais uma vez, muito obrigada.
O selo é para todos. Fique à vonte: copie e cole em seu blog


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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Testando o poder criativo de seu gato


Após o lançamento do livro: "Porque pintam os gatos", um best-seller que fez muito sucesso entre amantes de gatos, (veja aqui artigo publicado em Junho de 2009) organizações como o MONPA (Museu de Arte Não Primata) receberam uma enorme quantidade de cartas onde a pergunta mais frequente foi: Como saber se meu gato é um pintor?

Com base em vários estudos criou-se um livro: "Teste de um Inteligência Criativa de Seu Gato ". Neste livro os donos dos gatos poden testar se o felino tem ou não a criatividade nata para a pintura.

Você deve simplesmente segurar os cartões-testes à frente de seu gato para descobrir sua Inteligência Criativa (QC = Quociente Criativo) ou sua Capacidade Estética através dos trabalhos.

Estes cartões-testes foram desenvolvidos num período de 3 anos por cientistas estudiosos do comportamento do animal MONPA. Foi uma forma de selecionar os Gatos criativos dos não-criativos.

São quatro Cartões-testes:

1. Teste de Inconsistência ou Incoerência: Este cartão checará a sensibilidade estética do gato e determinará se ele reage à incoerência do cartão


2. Teste de Dominação Mental : Este cartão testa a dominância cerebral (direita ou esquerda) do gato.


3. Teste de Reconhecimento de Imagem em 2D : Este cartão testa a habilidade do gato de perceber uma imagem bidimensional


4. Teste de Inversão de Imagem : Este cartão testará a preferência do gato para imagens de objetos invertidos ou não-invertidos.


Quem se interessar pelo assunto e quiser checar as habilidades de seu felino clique aqui para maiores detalhes sobre os cartões. Depois me contem se tiveram algum resultado hein. Estou curiosissíma mas como as minhas felinas já têm idade avançada, não quis testar. Acredito que em felinos mais jovens deve ser mais fácil de se detectar.

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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Tá doendo?

De acordo com dados do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal, o Sindan, há 25 milhões de cães e 7 milhões de gatos nas casas brasileiras. Os números de 2009, são resultado do Radar Pet, o primeiro levantamento que a entidade fez sobre animais domiciliados. E, ao que tudo indica, é reflexo de uma situação muito contemporânea: cada vez mais pessoas moram sozinhas — e veem no pet um grande companheiro.

Nesse cenário de cuidados que recebe do dono — reforçado pelo suporte que a evolução da medicina veterinária traz —, fica fácil entender por que a qualidade e a expectativa de vida do bicho estejam sendo ampliadas. E isso merece comemoração. A questão é que outro dado — não tão festivo — se soma ao da longevidade do seu amigo.
Com o tempo, ele vai ter de encarar as consequências naturais da idade, como as doenças que surgem ao longo da velhice e causam desconfortos do tipo uma dor aqui, outra ali. E aí não pense que não há nada a fazer.

O bom proprietário de um bichano ou cachorro ajuda a aliviar os sintomas se nunca desmerecer nenhum sinal de alteração no comportamento do animal. “É por meio dessa mudança repentina de hábitos que se pode identificar as duas principais causas de dor: o câncer e a osteoartrose, problema que compromete muito a articulação do bicho”, alerta a veterinária Karina Yasbek, da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor, a Sbed.

Ambas podem ser desencadeadas pela genética ou por uma predisposição que certas raças têm para desenvolver essas moléstias, ainda mais comuns à medida que a idade avança. “No caso da osteoartrose, gatos obesos e cães de grande porte, como pastores alemães, rottweilers e labradores, podem precisar de tratamentos com anti-inflamatórios ou analgésicos, além de ter que reduzir o peso.

Em algumas circunstâncias, a cirurgia é indicada para que a enfermidade estacione, já que não tem cura”, explica o veterinário Leonardo Brandão, da Merial Saúde Animal, em Campinas, no interior paulista. Ele acrescenta: “As gatas e as cadelas, por sua vez, são mais suscetíveis às neoplasias mamárias. Mas têm boas chances de cura se o mal for descoberto precocemente”.

Portanto, o checkup anual é, mais uma vez, fundamental. Por meio de raios X, ultrassom e exames de sangue dá para proteger seu pet dos incômodos. Além do mais, a cada consulta o especialista avaliará o histórico e o ponto fraco do animal. O cuidado não deixa dúvidas sobre os benefícios: quanto mais cedo qualquer sintoma é diagnosticado, mais os tratamentos se tornam eficazes e se impede que seu amigão fique sofrendo em silêncio pelos cantos da casa.

Alguns sinais denunciam seu animal de estimação que está sofrendo. Observar se ele apresenta alguns dos seguintes sintomas:

• Apatia
• prostração
• Redução da mobilidade
• Tristeza
• Falta de apetite
• Perda de peso muito rápida
• Automutilação Devido a dor
• Lamber compulsivamente uma região dolorida
• Diminuição da Frequência de autolimpeza, no caso dos gatos
• Introspecção
• Pouca interação com o dono
• Carência • Sono interrompido (quando a dor é intensa, o animal não dorme)

por Elaine Moraes
Publicado na Revista Saúde
Gravura: Lowell Herrero
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sábado, 24 de outubro de 2009

CatNews: Zoo divulga imagem de guepardo nascido em cativeiro

Filhote de Guepardo é visto junto a sua mãe no zoológico da Basiléia
EFE

O zoológico da Basiléia, na Suíça, divulgou nesta quarta-feira uma imagem de um filhote de Guepardo junto com sua mãe. Segundo informações da agência Efe, as dez crias da fêmea "Msichana", de 10 anos, nasceram no dia 17 de julho. Os guepardos não se reproduzem bem em cativeiro, por este motivo, o nascimento foi muito comemorado.

O guepardo é um animal da família dos felídeos (Felidae), ainda que de comportamento atípico, se comparado com outros da mesma família. O Animal tem como habitat a savana, vive na África, Península Arábica e no sudoeste da Ásia. Físicamente, é parecido com o Leopardo. As almofadas das patas têm ranhuras para tracionar melhor em alta velocidade, e sua longa cauda serve para lhe dar estabilidade nas curvas. Cada animal pode ser identificada pelo padrão exclusivo de anéis existentes em sua cauda.

Os machos atingem a maturidade sexual a partir dos dois anos e meio ou três anos. A fêmea tem uma gestação de 90 a 95 dias. As crias podem pesar entre 150 e 300 gramas. O desmame ocorre cerca de seis meses após o parto e, entre os 13 e 20 meses passam a ter uma vida independente.
Redação Terra
09/09/2009
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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Cat News: Modelo experimental pioneiro usa células intestinais de felinos para estudo da Toxoplasmose

Embora o Toxoplasma gondii seja conhecido há mais de um século, a maioria das pesquisas estuda a toxoplasmose no homem, hospedeiro intermediário do parasito.

É no gato doméstico, seu hospedeiro definitivo, que se acontecem os ciclos sexuado e assexuado de sua reprodução, garantindo sua manutenção na natureza.

Um trabalho realizado no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) buscou avançar justamente neste ponto: os pesquisadores desenvolveram um modelo inédito de cultivo in vitro de células intestinais de gato doméstico. O modelo pode ser o primeiro passo para a realização de pesquisas sem a utilização de animais adultos vivos, e pode abrir caminho para novas estratégias de controle da doença.

Como hospedeiros definitivos do parasito, os felídeos, em especial o gato doméstico, têm papel fundamental no ciclo da toxoplasmose. Em geral, são contaminados pela ingestão de carne de roedores ou de pequenas aves infectadas.

A reprodução sexuada do T. gondii acontece somente no intestino destes reservatórios, onde são produzidos os oocistos, eliminados nas fezes, contaminando água, solo, plantas e animais.

O modelo experimental é o primeiro capaz de reproduzir esse ciclo. As culturas de células intestinais de gato foram infectadas com o parasito, que evoluiu até a formação dos gametas, algo que nunca havia sido conseguido in vitro.

Para o veterinário Marcos de Assis Moura, responsável pelo estudo, entender porque o ciclo sexuado do T. gondii ocorre apenas em felídeos, pode permitir o desenvolvimento de novas estratégias de controle da toxoplasmose. "Podemos pensar em vacinas ou terapias para aplicação em gatos que interrompam o ciclo reprodutivo do parasito no gato, por exemplo" avalia o Marcos.

A pesquisa foi desenvolvida durante seu doutorado em Biologia Parasitária no Laboratório de Biologia Estrutural do IOC sob orientação das pesquisadoras Helene Barbosa e Maria Regina Amendoeira.

No homem, a toxoplasmose é assintomática em mais de 80% dos casos. Em casos de crianças congenitalmente infectadas, pode causar doença ocular, que pode levar à cegueira, além de hidrocefalia, deficiências psicomotoras ou neurológicas,e calcificação intracerebral.

Em pessoas com baixa imunidade, como pacientes com Aids ou câncer, podem apresentar quadros graves de encefalia e necrose da retina, com perda total da visão.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 50% da população mundial está cronicamente infectada pelo parasito. Sua transmissão ocorre através da ingestão de cistos presentes em carne crua ou mal-cozida, ou através de água ou alimentos contaminados pelos oocistos do parasito.

Limitações da técnica ainda precisam ser superadasEstabelecer um modelo experimental adequado que mimetize em tubo de ensaio as condições do ambiente onde os diversos estágios evolutivos do ciclo sexuado do T. gondii ocorre não foi tarefa fácil.

Após tentativas infrutíferas com gatos adultos, os pesquisadores conseguiram estabelecer o modelo a partir de células de fetos de gatos. O material é obtido a partir de fragmentos de tecido de animais doados pela Universidade Castelo Branco (UCB/RJ). O epitélio intestinal de gatos adultos tem muito contato com o meio externo, abriga diversos microorganismos e é de difícil descontaminação, enquanto o dos fetos já é descontaminado e apresenta alta capacidade multiplicativa. "Apesar de não levar em conta a interação entre o T. gondii e a fauna microbiótica do intestino do gato adulto, o modelo reproduziu adequadamente o ciclo do protozoário", argumenta Marcos. "Ele poderá servir de base para pesquisas mais complexas sobre a doença, sem a necessidade de modelos vivos - o que, além dos benefícios éticos que são evidentes, representa ganhos de logística e de capacidade de pesquisa." O modelo, no entanto, precisa ser aprimorado para que possa ser reproduzido em outros laboratórios. "Apesar de promissor, nosso protótipo tem um tempo de vida de 45 dias, depois dos quais é necessário realizar uma nova coleta e cultura de células", explica Marcos. "

Agora, é necessário aplicar técnicas de imortalização dessas células, transformando-as em uma linhagem padronizada que possa ser utilizada em outros laboratórios para o estudo do T. gondii."

Publicado por: ABN

28/07/2009
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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Os gatos no Guinness Book

O bigode mais longo

O recorde de bigode mais longo de um gato media 19 cm e pertence a Missi, um Maine Coon que vive com sua proprietária, Kaija Kyllönen. Os bigodes foram medidos em Lisvesi, na Finlândia em 22 de Dezembro de 2005. (saiu no guinness book de 2007).

O Gato mais velho do mundo (ainda vivo)

O guinness book registrou em 2007 que o gato mais velho do mundo, ainda vivo é uma burmês que reside em Melbourne, Austrália de nome Kataleena Lady, nascida em 11 de março de 1977 , hoje estaria com 32 anos (será que ela ainda é viva?, não consegui achar nada ainda)

Os gatos mais velhos do mundo

Creme Puff de Austin, Texas. Nascido em 3 de agosto de 1967, celebrou seu 38o. aniversário em Agosto de 2005 . (p.s. O Dr. Valdo Reche chegou a conhecer este gato de pertinho)

Merece também atenção o gato Puss, que nasceu em 1903. Puss, cujo dono era a Sra. T. Holway de Devon, Inglaterra. Puss virou estrelinha no dia 29 de Novembro de 1939, um dia depois de completar 36 anos .

O segundo gato mais velho Granpa (Vovô) viveu até a idade de 34 anos. Granpa Rex Allen era da raça Sphyx e foi adotado pela Humane Society no Texas

O gato mais pesado

Himmy que viveu em Cairns, Queensland, recebeu o recorde de gato mais pesado - 21.3kg. Himmy, faleceu com 10 anos de idade devido a problemas respiratórios. Em Fevereiro de 2003 o Guinness Book of Records deixou de aceitar nominações nesta categoria para não encorajar os donos dos felinos a super-alimentar seus animais.

O menor e mais leve gato O menor gato do mundo foi um Himalaia Blue Point de nome Tinker Toy e é americano. Ele tinha o tamanho de um talão de cheques comum. Tinker Toy apareceu em um artigo da revista "National Enquirer" em 31 de agosto de 1993. Infelizmente Tinker Toy faleceu em Novembro de 2007.

O menor de todos os gatos ainda vivo
Mr. Peebles, um macho domestico com 2 anos de idade, pesa 1,4 kgs e tem 7 cm de altura com 19 cm de largura. ele tão pequeno que cabe dentro de um copo de 200 ml. Aparentemente ele sofre de um defeito genético que o impediu de crescer. ele mora em Illinois, EUA

Gato com mais dedos (polidactero)

Polidacteros são animais que possuem mais dedos que o normal.

Um gato normal tem 18 dedinhos. Jake, um macho de 5 anos que vive em Ontario, Canadá, tem 27 dedos no total e está no Livro de Recordes como o gato que possui a maior quantidade de dedos do mundo

Existe um outro gato de nome Mooch (mas isto não é oficial) mora com seus donos no Maine, EUA e tem 28 dedos. Mas isto não foi ainda checado pelo Guiness Book.

A maior cria de gatinhos nascidos de um gato doméstico

Dusty, do Texas, USA, uma tigrada SRD deu a luz a nada mais, nada menos que 420 gatinhos em toda a sua vida. Isto foi checado em 1952.

A maior ninhada de gatos

Em 7 de agosto de 1970 uma femea Burmesa de 4 anos de idade chamada Tarawood Antigone, cuja dona é a Sra. Valerie Gane que vive em Oxfordshire, UK, deu à luz 19 gatinhos. Destes, sobreviveram 15 (1 fêmea e 14 machos) .

A mais velha mãe felina

Kitty, cujo dono é o Sr. George Johnstone, eles são de Staffordshire, UK, deu a luz a 2 gatinhos com a idade de 30 anos. Durante toda a sua vida, Kitty deu a luz a 218 felinos .

O gato mais viajado do mundo
Um gato chamado Hamlet escapou de sua caixa de transporte em um vôo para Toronto, Canada. Ele descoberto 7 semanas mais tarde, atras de um painel. Nesta época ele já tinha viajado aproximadamente 600.000 kms

O gato mais caro do mundo
Ele é um híbrido de leopardo asiático com um gato de pêlo curto domestico, custa 100.000,00 libras esterlinas. Zeus, que é 90% leopardo asiático e 10% pêlo curto doméstico cujo proprietário é Esmond Gray, é considerado o gato mais caro do mundo.

A mais longa queda não-fatal de um gato

Andy, cujo proprietário é Ken Myers, um senador da Flórida, caiu do 16o. andar de um prédio e (graças a Deus) nada aconteceu ao felino.

O gato de mais tempo sobreviveu após um terremoto

Um gato foi descoberto vivo embaixo de destroços de um prédio em Taiwan 80 dias após um terremoto em Dezembro de 1999.

O gato mais rico do mundo

Ben Rea deixou para o seu gato Blackie, em herança, a fortuna de 15 million de libras esterlinas.

Donos com a maior quantidade de gatos em casa

Jack e Donna Wright de Kingston, Ontario ganharam o recorde por terem o maior número de gatos em casa. De acordo com o Guinness Book of Records eles têm 689 gatos.

O Felino Mais Rápido

A Chita (ou Cheetah) é considerada o felino mais rápido, capaz de alcançar a velocidade de 112 a 120 km/h.

O melhor caçador
O melhor gato caçador do mundo foi Towser, um escama de tartaruga (21-4-63 a 20-03-1987) que em toda a sua vida caçou 28.899 camundongos mais uma numerosa quantidade de outras criaturas como ratazanas e coelhos. Towser morava dentro da Destilaria Glenturret. Uma estátua foi erquida em sua honra nos jardins da destilaria.
Gravuras de: Gary Paterson e Lesley Hallas
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domingo, 18 de outubro de 2009

Os gatos na Filatelia

O primeiro selo lançado, que mostra um gato doméstico data de 1930. Ele é espanhol e tinha o valor de 1 Peseta (moeda espanhola na época). Retratava aviadores famosos do período. Este selo abaixo mostra Carlos Lindenberg em seu avião "Spirit of St Louis" e no canto do selo a sua gatinha preta Patsy, sentada vendo-o partir. Nenhum outro selo com estampa de gatos foi lançado até 1952 quando a Holanda incluiu entre os seus selos anuais para o bem-estar infantil, desenhos de uma criança brincando com um gatinho.

Em 1956, a edição anual da Cruz Vermelha da França lançou um selo com um quadro chamado "Jovem Camponesa", incluindo um pequeno gato espreitando debaixo de uma cama. Pinturas muitas vezes incluem um gato, mas, ao tamanho do carimbo, nem sempre são fáceis de detectar


Entre 1959 e 1964 vários selos foram lançados com referencia aos Contos de Fadas, com gatos (João e Maria, a Bela Adormecida, O Gato de Botas e outros).


De 1964 em diante vários selos com imagens de gatos foram lançados pelo mundo afora, alguns representando as festas natalinas, dia dos namorados, outros gatos em estória em quadrinhos e por aí afora.
Abaixo selecionei alguns selos. Espero que tenham gostado desta breve estória sobre os felinos na filatelia.


Pesquisa realizada em diversos sites de filatelia internacional

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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A Eva dos Cães e Gatos


Foto: Jane Burton


A reconstrução da história do DNA dos dois animais prediletos do homem mostra que cada espécie descende de uma única linhagem, o equivalente da mãe primordial do ser humano


Há tempos se sabe que os laços afetivos entre o homem e seus dois bichos de estimação favoritos, o cão e o gato, se estabeleceram faz pelo menos 10 000 anos. Agora, os cientistas tentam descobrir mais detalhes sobre as origens desses dois casos de amor – em que lugar do mundo e de que maneira as duas espécies foram domesticadas. Uma das principais aliadas das pesquisas tem sido a genética, sobretudo o DNA mitocondrial, aquele que passa quase intacto das mães para os filhos (clique no quadro para ver em tamanho original).

Com ele, os biólogos conseguem construir as árvores genealógicas das espécies. A maior análise genética da história evolutiva dos cães foi publicada há duas semanas na revista científica Molecular Biology and Evolution. O estudo traz duas novidades. A primeira é que os 250 milhões de cães que atualmente vivem no planeta descendem de uma única linhagem, proveniente de lobos que foram domesticados entre 14 000 e 11 000 anos atrás no sul da China. A segunda novidade é que, a princípio, os cães eram criados não para ajudar o ser humano, mas para lhe servir de jantar. Só mais tarde foram incumbidos de tarefas mais nobres, como a caça e a guarda. Essa teoria é reforçada pelo fato de que até hoje os chineses consideram os cães uma iguaria.

Para chegarem à conclusão de que os cães eram criados para o abate, os pesquisadores do Instituto Real de Tecnologia, da Suécia, se basearam em achados arqueológicos, ocorridos na China, de ossos caninos entre restos de comida. Para reconstituírem a árvore genealógica canina, os cientistas compararam o DNA mitocondrial de 1 712 cães da Ásia, da África e da Europa. Todos os animais tinham informações genéticas muito parecidas, uma pista de que os lobos se domesticaram de uma só vez. "Se os cães tivessem surgido em várias épocas, provenientes de lobos de diversos continentes, seu DNA seria provavelmente muito mais distinto", disse a VEJA o biólogo Peter Savolainen, que coordenou o estudo. Os pesquisadores acreditam que o sul da China tenha sido o berço dos primeiros cães porque a diversidade genética entre os animais dessa região é muito maior do que a existente entre os cachorros dos outros locais. "A diversidade genética precisa de tempo para acontecer", afirma Savolainen.

Uma pesquisa muito parecida, realizada pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, constatou que o primeiro gato a fazer parte dos povoados humanos viveu há cerca de 10.000 anos no Crescente Fértil, região entre Israel e o Iraque que abrigou os primeiros povoados humanos fixos. O estudo comparou o DNA mitocondrial de 979 gatos domésticos e selvagens, além de fazer a análise de cromossomos dos gatos – a mesma que é efetuada em testes de paternidade e na identificação de cadáveres pela polícia. Os pesquisadores concluíram que o gato caseiro surgiu de uma só subespécie do gato selvagem, a Felis silvestris lybica. Nenhuma outra espécie tem o DNA tão parecido com o dos gatos domésticos. Assim como no caso dos cães, a domesticação aconteceu apenas uma vez. Quando o gato doméstico viajou para lugares distantes, a bordo de barcos mercantes ou carroças, surgiram raças mais antigas, como siamesa e korat, da Tailândia. As raças apareceram naturalmente. Em pequenos grupos isolados da população principal, mutações genéticas se tornam traços predominantes com facilidade. O mesmo fenômeno explica as diferentes cores dos olhos, da pele e dos cabelos entre os homens.

A domesticação do gato foi consequência da evolução de outras duas espécies: o camundongo e, no reino vegetal, o trigo. Há 12 000 anos, os caçadores-coletores do Oriente Médio deixaram de ser nômades para se fixar nas terras e se dedicar à agricultura. Os estoques de cereais acumulados após a colheita eram chamariz para os ratos. Apareceu assim o camundongo doméstico – uma espécie menor que os roedores selvagens. Atraídos pelos ratos pequenos e pelos restos de comida, os felinos começaram a entrar nos povoados. "Os gatos selvagens que conseguiam conviver melhor com o homem logo proliferaram", diz Eduardo Eizirik, especialista em biologia molecular de felinos, da PUC do Rio Grande do Sul. Como os gatos não atrapalhavam os homens, e colaboravam para eliminar roedores e pequenas cobras, a convivência prosseguiu sem conflitos. Posteriormente, o homem se afeiçoou aos felinos. Gravuras e cerâmicas de 10 000 anos atrás mostram que eles já faziam parte do cotidiano das aldeias. Em 2004, arqueólogos franceses descobriram na Ilha de Chipre uma ossada humana sepultada ao lado de um pequeno gato. O achado, de 9 500 anos, leva a crer que já havia gatos nos primeiros barcos que povoaram as ilhas do Mediterrâneo. Milênios depois, eles encantaram os egípcios, que há 4 000 anos os mumificavam e representavam deuses em forma de felinos. Com a construção da árvore genética dos cães e dos gatos, a ciência reconstitui de maneira cada vez mais precisa o início da amizade entre essas espécies e o homem.

Juntos para sempre
Ossadas de um ser humano e de um gato que foram sepultados juntos há 9 500 anos,
encontradas na Ilha de Chipre: prova da antiguidade da domesticação dos felinos


Fotos Getty Images/Corbis-Latin Stock e Istockphoto

A Chave do Tamanho

Há cães pequeninos, como o chihuahua, e enormes, como o dinamarquês (ambos na foto acima). Essa diferença de tamanho não ocorre entre os gatos, cujas raças têm dimensões semelhantes e se distinguem principalmente pelo comprimento da pelagem. A explicação para isso é que, desde a pré-história, o homem realizou seleções artificiais dos cães na tentativa de aumentar habilidades como o faro, a velocidade ao correr atrás da caça ou a sociabilidade. Os gatos, por não serem tão úteis, passaram por menos seleções que os cães. Isso também explica por que os gatos são mais independentes do que os cães e sobrevivem mesmo sem a ajuda do dono.

Publicado na: Veja.com
23/09/2009

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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Cooper, o Gato Fotógrafo

Cooper, é um pêlo curto americano, de 4 anos que vive em Seattle, EUA, é um gato com uma missão: ele tira fotografias. Seus proprietários, os cineastas Michael e Deirdre Cruz, queriam descobrir o que ele ele fazia diariamente em suas saídas ao redor do bairro, enquanto eles estavam no trabalho.

Assim, surgiu a idéia da montagem de uma pequena e leve câmera digital em sua coleira. Ele usa a câmera uma vez por semana desde 2008. A câmera foi definida para tirar, automaticamente, uma foto a cada dois minutos, e é revestida de plástico para protegê-la das intempéries. Montada e adequada à coleira do felino, esta não dá sinal de que incomoda Cooper em nada e diz-se que: "ele a carrega como um profissional".

Embora, naturalmente, aconteceram uma série de "fracassos", com milhares de fotos fora de foco, escuras ou sem sentido, no conjunto, os resultados de 200 a 400 imagens por dia têm sido surpreendentes - os jardins de pessoas, a paisagem - e em pelo menos uma ocasião, o gato parece ter gasto muito tempo observando um pássaro! Houve alguns sucessos espetaculares - o suficiente para produzir várias fotos veja no Flickr. O casal Cruz criou um "gato-cam slide show" onde os vizinhos podem apreciar as fotos e reconhecer as suas próprias casas e jardins da perspectiva única de Cooper, (Cooper tem 15 cm de altura do chão ao dorso).

Em Fevereiro e Março de 2009 algumas de seus melhores fotos foram expostos em uma galeria de arte local, seu trabalho também tem sido visto em Londres e, claro, na internet. Ele tinha um programa na Cats 101, uma série do "Animal Planet" na TV americana.

Algumas das esforços de Cooper estão à venda, e parte dos recursos vão beneficiar a PAWS, uma sociedade de bem-estar animal em Seattle: Veja aqui as fotos tiradas por Cooper expostas na galeria de arte.

Resultados das fotos parecem mostrar que Cooper, um ex-gato de rua, é um gato solitário. Ele parece não se encontrar com amigos felinos.

Um dia, no meio do inverno 2008 /2009 Cooper voltou para casa sem a câmera, que aparentemente tinha caído do seu pescoço. Isto foi um desastre, mas a substituição foi rapidamente feita e entregue pelos fornecedores originais.

Uns três meses depois, na Primavera, um vizinho apareceu com o dispositivo perdido, que ele havia encontrado em seu jardim. A câmera havia sobrevivido aos rigores de um inverno de Seattle e, apesar de, infelizmente, nenhuma das fotos tiradas na época ter sobrevivido, foi reparadae agora está de volta em uso.

Cooper, naturalmente, tem seu próprio blog com notícias, links, imagens e material de arquivo, desde 2008. Veja o vídeo de Cooper em um dia típico: A Day in the Life.
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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Feliz Dia das Crianças

Ser criança é achar que o mundo é feito de fantasias, sorrisos e brincadeiras.
Ser criança é comer algodão doce e se lambuzar.
Ser criança é acreditar num mundo cor de rosa, cheio de pipocas.
É ser inesquecivelmente feliz com muito pouco.
É se tornar gigante diante de gigantescos pequenos obstáculos.

Ser criança é fazer amigos antes mesmo de saber o nome deles.
É conseguir perdoar muito mais fácil do que brigar.
Ser criança é ter o dia mais feliz da vida, todos os dias.
Ser criança é estar de mãos dadas com a vida na melhor das intenções.
É acreditar no momento presente com tudo o que oferece, é aceitar o novo e desejar o máximo.
Ser criança é chorar sem saber porque.

Ser criança é estar em constante estágio de aprendizado, é querer buscar e descobrir verdades sem a armadura da dúvida.
Ser criança é olhar e não ver o perigo.
Ser criança é ter um riso franco esparramado pelo rosto, mesmo em dia de chuva, é adorar deitar na grama, ver figuras nas nuvens e criar histórias.
Ser criança é colar o nariz na vidraça e espiar o dia lá fora.
É gostar de casquinha de sorvete, de bolo de chocolate, de passar a ponta do dedo no merengue.
Ser criança é acreditar, esperar, confiar.
E é ter coragem de não ter medo.

Ser criança é querer ser feliz.
Ser criança é saber embrulhar desapontamentos e abrir caixinhas de surpresas.
Ser criança é sorrir e fazer sorrir.
Ser criança é ter sempre uma pergunta na ponta da língua e querer muito todas as respostas.
Ser criança é misturar sorvete com televisão, computador com cheiro de flor, passarinho com goma de mascar, lágrimas com sorrisos.
Ser criança é errar e não assumir o erro.
Ser criança é habitar no país da fantasia, viver rodeado de personagens imaginários, gostar de quem olha no olho e fala baixo.

Ser criança é pedir com os olhos.
Ser criança é gostar de sentar na janela e detestar a hora de ir para a cama.
Ser criança é cantar fora do tom e dar risadas se alguém corrige.
Ser criança é ser capaz de perdoar e anestesiar a dor com uma dose de sabedoria genuína e peculiar.
Ser criança é andar confiante por caminhos difíceis e desconhecidos na ânsia de desvendar mistérios.
Ser criança é acreditar que tudo é possível.

Ser criança é gostar da brincadeira, do sonho, do impossível.
Criança é saber nada e poder tudo.
Ser criança é detestar relógios e compromissos.
É ter pouca paciência e muita pressa.
E ser criança é, também, ser o adulto que nunca esqueceu da criança que foi um dia.

Texto de: Gilberto dos Reis
Fotos: Jane Burton
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domingo, 4 de outubro de 2009

Oh meu São Francisco de Assis, jamais deixe de abençoar nossos animaizinhos!

Louvado seja Deus na natureza,
Mãe gloriosa e bela da Beleza,
E com todas as suas criaturas

(Francisco de Assis, Cântico das Criaturas)
São Francisco de Assis foi nomeado padroeiro dos animais e da ecologia pelo papa João Paulo 2º. O santo foi um homem místico que pregava uma perfeita harmonia entre homens, animais e natureza.

Segundo o frei franciscano Vitório Mazzuco, 56, ele não compartilhava da crença que os bichos existam para uso do ser humano. Todos seriam irmãos. "Francisco os chamava de irmão gato, irmão cachorro, irmão pássaro, mas não os comparava aos homens no plano espiritual."

O santo acreditava em uma consanguinidade entre as espécies criadas por Deus. "Para ele, cada ser é uma expressão da bondade de Deus. Por isso, amar um animal é amar também a Deus e a sua criação."

Publicado na Revista da Folha
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